Projeto piloto da TCCC traz ônibus elétricos para Maringá
O diretor executivo da empresa Transporte Coletivo Cidade Canção (TCCC), Roberto Jacomelli, anunciou que Maringá terá novos veículos para a frota local. Serão dois ônibus elétricos até fevereiro de 2019, fazendo parte de um projeto piloto com o objetivo de trazer qualidade e conforto para os usuários. “O primeiro ônibus chega em dezembro e o segundo em fevereiro do ano que vem. Vamos trazer as unidades como forma de experimento, pensando no bem estar da saúde, ecologia e meio ambiente. Uma forma de criar uma nova relação com os passageiros”, disse Jacomelli.
O diretor da TCCC explicou que os ônibus têm poltronas estofadas e ar condicionado; o custo é mais alto que um veículo comum. Quando estiverem em Maringá, a proposta é que circulem revezando por todas as linhas da Cidade.
“Vamos trabalhar pensando em uma possível matriz para o trabalho no município. Esses veículos custam até seis vezes mais que o ônibus convencional, mas em grande escala o investimento pode ser melhor para todos os lados. é sempre um prazer trabalhar em Maringá e vamos lutar para que todos os passageiros estejam sempre satisfeitos”, informou o diretor.
Em parceria com a Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob), a TCCC vai mapear novamente a Cidade e extrair um novo modelo de transporte coletivo para ser aplicado. A intenção é avançar com a ajuda do poder público colaborando, inclusive, financeiramente. Desde o início do ano, Maringá tem seis veículos Mega BRTs, que são modernos e circulam nos corredores da Kakogawa e Morangueira.
“Tomamos a decisão de fazer esse investimento e, desde o início, esses ônibus fazem parte da avaliação de investimento, gastos, qualidade e conforto. Esses ônibus custam quase o dobro do veículo convencional, gasta em torno de 25% a mais de combustível e têm peças mais caras. Em algum momento isso acaba sendo passado para a população. Mas certamente nós não queremos isso, muito menos os usuários”, contou ele.
Na opinião da direção da TCCC, Maringá precisa pensar urgentemente em priorizar o transporte público tendo sistemas específicos, como mais vias exclusivas, para que o coletivo flua facilmente.
“O transporte público sofre nos últimos anos com a queda de passageiros, não só em Maringá, mas no mundo todo. A facilidade em ter o carro próprio aumentou e também não existe uma política para priorizar esse tipo de prática. Aliado a isso temos a gratuidade dos passageiros, só em Maringá são 28% das pessoas nessas condições. Então essa conta não fecha e a viabilidade fica complicada cada vez mais. A nossa empresa é solida, pertence a um grupo sólido, mas precisa se manter. Estamos sempre discutindo com o poder público. Hoje, para evitar surpresas indesejadas no valor da passagem, seria necessária a isenção do Imposto Sobre Serviços (ISS) e subsídios públicos”, finalizou Jacomelli.

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