SAÚDE- Artigo de estreia: Eritropoetina (EPO), o hormônio que produz hemácias no tratamento de Covid 19
Coluna
Saúde
*Dr. Gustave Camargos
Os vírus não estão vivos —são matérias orgânicas complexas inanimadas. Eles não possuem qualquer forma de energia, metabolismo de carbono e não podem se replicar ou evoluir sozinhos. Os vírus são reproduzidos e evoluem apenas dentro das células. Então, uma variante de combate pode surgir com EPO.
Eritropoetina, ou EPO, é o hormônio responsável pela produção de hemácias, as células que levam oxigênio para as outras células, e começou a ser fabricada sinteticamente, em 1985, para tratar pacientes com anemia.
É muito usada para os pacientes em hemodiálise, pois ela é fabricada nos rins. Também é muito usada em atletas saudáveis, melhora a performance, pois a quantidade de oxigênio transportada pelo sangue aumenta consideravelmente.
Mas o que levou os cientistas a cogitarem a EPO para o benefício de pessoas infectadas com a covid-19? A EPO está sendo pesquisada porque pode mitigar a progressão da doença grave e proteger os pacientes dos efeitos neurológicos de longo prazo quando o vírus ataca o cérebro. Os estudos de caso iniciais indicam um efeito positivo da EPO.
Foi observado que os pacientes em diálise resistem muito bem a covid-19 e são esses pacientes que recebem eritropoietina regularmente. EPO é liberada como uma reação natural a falta de oxigênio.
A eritropoetina estimula não apenas as células sanguíneas, mas outras células. Experimentos com animais sugerem que a eritropoietina age em áreas que controlam a respiração.
Estão vendo efeitos na proteção das células respiratórias, redução das moléculas que produzem inflamação, melhora do sistema imunológico, aumenta a absorção de ferro pela medula óssea reduzindo o ferro usado na multiplicação dos vírus, ou seja, reduz a carga viral. Veja mais detalhes abaixo:



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