Lojas com plataformas especializadas prometem vender seu carro entre 11 e 45 minutos. Será?
Redação
Foto: + Motor
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Para o consumidor pontual, aquele que somente compra ou troca seu carro a cada 2 ou 3 anos, pode passar despercebido, mas a prática de compra e venda de carros por meio de grupos de lojistas já acontecia antes da era da internet, ainda no tempo do Fax, principalmente em São Paulo onde uma rede de negociação chamada “Bolsa”, lojistas de todo o Brasil faziam um cadastro para comprar carro zero quilômetro.
As plataformas desse tipo de negociações foram se modernizando e várias empresas foram constituídas com a proposta de atuar como mediadora entre revendas de automóveis e clientes interessados em vender seus autos. A simplificação do processo que antigamente era complexo e trabalhoso deu certo e a promessa da venda rápida faz parte de todos os slogans e apelos publicitários existentes no mercado.
E a competividade cresceu. Em uma rápida busca na internet a reportagem catalogou dezenas de empresas que prometem vender um carro em minutos e destaca algumas delas: O grupo Barigui garante que vendo seu carro em 24 horas , a Creditas Autos, Vaapty 40 em 40 minutos, a Apporte Autos 45 minutos, Cash Autoem50 minutos, Volanty (SP), Bellos Car (Ctba) About Car (BH) e Car Flix também promete rapidez na negociação para quem vender seu carro.
Duas chamam a atenção pelo perfil proposto: a carioca 11 minutos (vende seu carro em 11 minutos) Car Store, que garante vender seu carro em 11 minutos, e a maringaense que evita estipular tempo para negociar o veículo no próprio nome: a ‘Carro Vendido’ possui duas lojas físicas, uma em Maringá e outra em Curitiba, e atendimento em outras 44 cidades paranaenses. O sistema é padronizando: um consultor vai até a casa do cliente para fazer a avaliação do veículo.
Mas muitas delas acumulam reclamações nos órgãos e plataformas de defesa do consumidores. Uma delas, a linha direta com a redação da Revista RCP (9 9994 1951) é um desses canais dos consumidores. também se acumulam nas plataformas de apoio ao consumidor. Vicio oculto, avaliações desconcertantes e propaganda enganosa foram algmas das reclamações.
Algumas das reclamações registradas
“...Pediram que eu fosse até a loja (...) no estacionamento de um supermercado para levar o carro para verem e lá começou a decepção. Antes de avaliar o carro o vendedor já quis me humilhar dizendo que pagariam no meu carro 50% abaixo da Tabela FIPE. Depois dos tão famosos 40 minutos, me disseram que a melhor oferta foi de metade do valor de meu carro de acordo com a Fipe...”. Outra reclamação: pediram desconto para pagar a vista, mas a negociação passou dos 10 dias para se concretizar”.
“...Negociei um modelo Honda. Entendi todo o processo em que eles acham um comprador para o seu carro. Porém quando aceitei a oferta não imaginava que o carro demoraria tanto para ser transferido do meu nome para o comprador. Nesse tempo quem conduzia o carro levou uma multa. Entrei em contato com o gerente da loja de Joinville explicando a situação e disse que resolveria. Passados vários dias e nenhuma resposta...”.
Como as reclamações são genéricas e envolvem quase todas as empresas citadas na reportagem, e até para que não haja dúvidas sobre o formato mercadológico de empresas sérias, a Revista RCP pretende agendar uma entrevista com a maringaense “Carro Vendido” pela curiosidade despertada entre os internautas com o nome e obter informações sobre o a expansão da empresa para a capital paranaense e logística para atender dezenas de cidades paranaenses.

RCP - Núcleo jornalismo: as indicações são dos internautas, via plataforma permanente e com aferições trimestrais. O método permite que o núcleo de jornalismo da RCP identifique, gratuitamente via banner, os destinos gastronômicos mais lembrados qualificando-os com o título RCP - Núcleo jornalismo:. Voláteis, a cada três meses as indicações poderão ser mudadas pelo público-alvo.
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