Anestésico usado durante tatuagem, que matou homem em Curitiba, tinha registro de veterinária no rótulo
Afirmação foi feita pela investigação do caso
A investigação sobre a morte de David Luiz Porto Santos, 33 anos, após uma sessão de tatuagem em Curitiba, indica que o spray anestésico de lidocaína, que foi usado durante o atendimento, tinha no rótulo a prescrição de uma médica veterinária.
Caso aconteceu em 2021 e o tatuador, José Manoel Vieira de Almeida, foi indiciado por homicídio culposo. O delegado responsável Wallace de Oliveira Brito, do 6º Distrito Policial em Curitiba, informou que o tatuador foi prestar depoimento, mas fez valer-se do direito ao silêncio.
A médica veterinária que tem o registro profissional no rótulo do spray prestou depoimento à polícia e, segundo o delegado, ela diz não conhecer o tatuador e reforçou que sua profissão não permite prescrição de remédio para humanos. Ela também negou que tenha tido o carimbo ou receituário furtado
O laudo pericial do IML também contestou a porcentagem de lidocaína presente no medicamento aplicado em David.
O documento diz que “as medicações a base de lidocaína tópica são usualmente vendidas em creme a 4% e spray a 10%”, dose diferente da versão aplicada no cliente, que segundo familiares seria de 20%. Segundo o perito, “não há informação sobre a quantidade de anestésico utilizado”.
Ainda de acordo com o laudo, “a causa da morte é indeterminada. Muito embora, os achados necroscópicos e de exames sejam sugestivos de intoxicação exógena por lidocaína”.
Tags: #Anestésico #Tatuador #Curitiba

RCP - Núcleo jornalismo: as indicações são dos internautas, via plataforma permanente e com aferições trimestrais. O método permite que o núcleo de jornalismo da RCP identifique, gratuitamente via banner, os destinos gastronômicos mais lembrados qualificando-os com o título RCP - Núcleo jornalismo:. Voláteis, a cada três meses as indicações poderão ser mudadas pelo público-alvo.

RCP - Núcleo jornalismo: as indicações do internauta, disponíveis na plataforma permanente e com aferições trimestrais, qualificam a iniciativa da RCP em identificar gratuitamente, via banner, as escolas da rede particular de ensino com o título Top of Mind. Voláteis, a cada três meses as indicações poderão ser mudadas pelo público-alvo.