Em tempos passados, lança-perfume tinha livre circulação
Droga era de livre comercialização
Em décadas passadas, o Lança Perfume era de livre comercialização. Nos dias de hoje, pode parecer um absurdo, porém a droga era anunciada livremente nos principais jornais e revistas do Brasil. Até mesmo o excesso de demanda provocou a falta do lança-perfume no Carnaval de 1931. O anúncio foi publicado na primeira página do Estado de São Paulo.
O lança-perfume é um produto desodorizante em forma de um spray. O líquido (que é à base de cloreto de etila e acondicionado sob pressão em ampolas de vidro), devido à combinação do gás e do perfume, ao ser liberado forma um fino jato com efeito congelante. O Lança-perfume foi industrializado pela Rhodia (empresa francesa) e importado para o Brasil a partir de sua sede na Argentina. A primeira versão, no entanto, só tinha éter e aromatizante na fórmula, sendo menos corrosivo no início.
Em 1922, era fabricado o primeiro Lança-perfume nacional pela Rhodia instalada em São Bernardo do Campo. A marca Rodouro foi muito solicitada nos carnavais brasileiros, até que os foliões passaram a utilizá-la como bebida espirituosa ou inalá-la profundamente. A partir de então, foi proibido o uso em salões e mais adiante a sua comercialização, em meados do século XX.
Tags: #Droga #Lança-perfume #Carnaval

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