Mulheres também apresentam distúrbio de sociopatia e casos são pouco estudados

Psicopatia em mulheres
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A psicopatia não é um diagnóstico oficial de saúde mental e não está presente no Manual Estatístico e de Diagnóstico de Distúrbios Mentais. Ela faz parte do grupo classificado de distúrbio da personalidade antissocial, embora a psicopatia seja amplamente usada em ambientes clínicos em todo o mundo.

É entendido como um distúrbio neuropsiquiátrico, em que uma pessoa exibe níveis anormalmente baixos de empatia ou remorso, muitas vezes resultando em comportamento antissocial e, às vezes, criminoso.

O termo foi usado por médicos europeus e americanos no início dos anos 1900 e tornou-se comum em 1941, após a publicação do livro The Mask of Sanity ("A máscara da sanidade", em tradução livre), do psiquiatra americano Hervey M. Cleckley.

Embora diversos estudos indiquem que a incidência da psicopatia é maior entre os homens do que nas mulheres, a psicóloga e neurocientista, Abigail Marsh, explica que isso pode se devido, em primeiro lugar, à forma em que os exames foram idealizados.

Uma análise dos pesquisadores em 2005 também comparou características centrais de mulheres e homens com psicopatia. Ela indicou que as mulheres, muitas vezes, exibiam características como impulsividade debilitadora (como falta de planejamento), falsidade nos relacionamentos interpessoais e agressões verbais.

Os pesquisadores concordaram que a psicopatia nos homens tende a se manifestar com violência e agressões físicas.