FAEP repudia visita do presidente Lula a um assentamento do MST
A federação também questionou a destinação de R$ 750 milhões pelo governo federal ao MST
A visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao assentamento Maila Sabrina, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), entre Ortigueira e Faxinal, no Paraná, em 29 de maio de 2025, gerou diversos tipos de reações, mas poucos setores da imprensa deram destaque a reação contundente do Sistema FAEP (Federação da Agricultura do Estado do Paraná), repudiando à presença presidencial no local.
O Sistema FAEP criticou duramente a visita, afirmando que o presidente, ao apoiar um movimento que promove invasões ilegais de propriedades, desrespeita os produtores rurais que enfrentam uma crise fundiária histórica, especialmente no oeste do Paraná. A entidade lembrou episódios anteriores de ocupações promovidas pelo MST no estado e expressou preocupação com a segurança jurídica no campo.
Além disso, a FAEP questionou a destinação de R$ 750 milhões pelo governo federal ao MST, sugerindo que esses recursos poderiam ser aplicados no seguro rural, uma ferramenta fundamental para os produtores e que tem sido negligenciada nos últimos anos.
A reação da FAEP evidencia a tensão entre o governo federal e setores do agronegócio em relação à reforma agrária e à atuação do MST. Enquanto o governo busca avançar na regularização fundiária e na inclusão social de famílias sem terra, entidades como a FAEP veem essas ações como ameaças à segurança jurídica e à propriedade privada.
A visita de Lula ao assentamento simboliza um compromisso com a reforma agrária e com os movimentos sociais do campo, mas também ressalta a necessidade de diálogo entre o governo e o setor produtivo para conciliar interesses e promover o desenvolvimento rural de forma equilibrada.
O desafio está em encontrar um caminho que respeite os direitos dos produtores estabelecidos e, ao mesmo tempo, atenda às demandas por justiça social e acesso à terra, promovendo a paz no campo e o desenvolvimento sustentável “em vez de adotar uma postura de diálogo com o setor produtivo, que há décadas reivindica segurança jurídica, o presidente sinaliza apoio a um movimento que promove a invasão ilegal de propriedades”.
Em vez de adotar postura de diálogo com o setor produtivo, presidente opta em afrontar
produtores rurais, apoiando movimento criminoso que incentiva a invasão de terras.
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