Jornada universitária (JURA) gera onda de protestos e em Maringá

Descritiva
Foto: CPD da RCP

Uma das mais polêmicas manifestações públicas registradas no cenário do campus da Universidade de Maringá diz respeito ao tema escolhido para a IV Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária -JURA, que começa hoje (12) e prossegue até o dia 14. ho, com apoio da Universidade Estadual de Maringá (UEM). O tema  “Defender a vida, combater o agronegócio”, tem a proposta de realizar debates sobre os impactos do agronegócio e a importância da reforma agrária popular no Brasil motivou várias manifestações.

A FAEP -Federação da Agricultura  contrárias, a Associação dos Engenheiros Agrônomos e diversos movimentos ruralistas não pouparam críticas ao evento. A FAEP, através de seu presidente Ágide Eduardo Meneguette remitiu nota de repúdio. “Não podemos aceitar que uma universidade pública seja utilizada para atacar um dos setores que mais contribuem com a economia do país e que mais geram emprego e renda”

“Além disso, continua Ágide, esse evento faz apologia a um movimento que realiza invasões de terras e que leva insegurança ao campo”, ratrificando ainda que “nunca vamos aceitar eventos deste tipo e sempre estaremos de prontidão para defender nossos produtores rurais. Sempre seremos combativos em prol dos interesses do nosso setor agropecuário”, complementou.

A organização da JURA, que começa nesta quinta em Maringá, conta com atividades organizadas em parceria com a SESDUEM, o ANDES-SN, o Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCH), os Departamentos de História (DHI) e Geografia (DGE), a Escola Milton Santos de Agroecologia e diversos movimentos sociais.A reportagem d RCP farrá um resumo das principais consequências dessa iniciativa dos organizadores.