Motoristas sinalizam greve no transporte coletivo a partir de segunda-feira
Em texto confuso, TCCC e Cidade Verde, sem contraproposta, “lamentam” cenário
Com pouca divulgação recentemente, mais precisamente 30 de maio, foi registrada uma paralisação parcial (não necessariamente uma greve formal) motivada por questões de segurança após agressão a um motorista da Transporte Coletivo Cidade Canção (TCCC) Desta vez os motoristas anunciaram que entrarão em greve por tempo indeterminado a partir da próxima segunda-feira (7).
Desta vez, entre as principais reivindicações estão:
Reajuste salarial que atenda às expectativas dos motoristas;
Plano de saúde adequado para a categoria, que tem enfrentado altos níveis de adoecimento;
Mudanças nas escalas de serviço, consideradas exaustivas.
Para oficializar o movimento, os motoristas foram representados pelo Sindicato dos Trabalhadores de Transporte Rodoviário de Maringá (Sinttromar) nesta quarta-feira (2) e a paralização só foi definida após reunião realizada com representantes das duas empresas que, orientadas pela cúpula diretiva nenhuma contraproposta foi apresentada.
A decepção dos motoristas aumentou pelo conteúdo vago e confuso do comunicado que assessores, talvez intencionalmente, redigiram, tentando argumentar sobre as consequências de um movimento grevista, que, segundo o comunicado prejudica o Sistema Público de Transporte, em prejuízo de toda coletividade que depende do serviço público coletivo.
O comunicado
“Considerando as notícias de eventual greve do transporte coletivo de Maringá e região a partir da próxima segunda feira, 07/07/2025, a TCCC e Cidade Verde, mais uma vez, esclarecem que a negociação coletiva 2025/2026 teve seu início ainda no mês de maio, com conversas ocorridas entre as empresas e a presidência do Sindicato que representa a categoria dos seus trabalhadores.
As empresas garantiram a data-base da categoria em primeiro de junho de 2025, evitando estresse desnecessário à população, enquanto negociavam. Da mesma forma, dependentes de uma planilha de custos e remuneração do serviço, oriunda de seus Poderes Concedentes, atendendo aos pedidos da própria presidência do sindicato adequaram sua proposta de reajuste econômico para, respectivamente, os percentuais de 6% (seis por cento) nos salários e 17,5% (dezessete e meio por cento) no Vale Alimentação, sendo que o mix destes percentuais representam 7,72% (sete vírgula setenta e dois por cento), garantido um ganho real de 2,52% (dois vírgula cinquenta e dois por cento), acima do o INPC acumulado dos últimos 12 meses, que foi de 5,20% (cinco vírgula vinte por cento).
A informação de eventual paralisação pelo Sindicato da categoria profissional prejudica o Sistema Público de Transporte, em prejuízo de toda coletividade que depende do serviço público coletivo. As Empresas lamentam a postura do Ente Sindical e mantém firme a sua postura de boa-fé negocial e reafirmam, para a sociedade, seu compromisso com a continuidade, a qualidade e a seriedade do serviço público de transporte que prestam como delegatárias e agradecem aos seus colaboradores pelo trabalho contínuo e eficiente que prestam”.

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