Cadeia Pública Feminina de Alto Paraná conclui curso de qualificação em olericultura
O curso capacitou 13 mulheres privadas de liberdade
A Cadeia Pública Feminina de Alto Paraná promoveu o curso “Planejamento na olericultura – do plantio à comercialização”, entre os dias 18 de agosto e 1º de setembro, com carga horária de 40 horas. 13 mulheres privadas de liberdade se qualificaram profissionalmente no ramo da horticultura que se dedica ao cultivo de hortaliças.
O coordenador regional da Polícia Penal do Paraná (PPPR) em Maringá, Júlio César Vicente Franco, destacou a importância da iniciativa: “O trabalho de ressocialização passa necessariamente pela capacitação. Ao oferecer cursos como este, estamos criando condições para que essas mulheres possam, no futuro, se reintegrar à sociedade de maneira mais digna, com oportunidade de geração de renda e autonomia financeira”, afirmou.
A capacitação foi viabilizada por meio de uma parceria entre o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e o Sindicato Rural Patronal de Alto Paraná. O curso abordou técnicas de planejamento, plantio, adubação, manejo, colheita e pós-colheita no cultivo de hortaliças.
A gestora da unidade, Sandreli Ortiz Frasson, reforçou o impacto positivo da ação. “É muito gratificante poder ofertar cursos que agregam valor à vida dessas mulheres, proporcionando a elas a oportunidade de um recomeço em suas trajetórias”, disse.
Já a instrutora do Senar responsável pelo curso, Priscila Trigo, ressaltou o empenho das participantes. “O interesse e o compromisso das custodiadas foram fundamentais. Com o aprendizado em olericultura, elas poderão ter uma fonte de renda ao término do período de detenção, o que amplia as chances de inserção no mercado de trabalho”, completou.
Com a formação, as custodiadas estão aptas a atuar no cultivo da horta existente dentro do estabelecimento penal, além de ampliar as perspectivas de empregabilidade ao término de suas penas.
A qualificação gera ainda remição de pena garantida pela Lei de Execuções Penais (nº 7.210/1984), onde a cada 12 horas de estudo, é reduzido um dia da pena total.
Tags: Mulheres privadas de liberdade Alto Paraná Cadeia Pública trabalho ressocialização

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