Chacina da noite de Natal em Maringá

Foto: Reprodução

Dario Jorge Kodama chegou a recarregar a sua pistola 9mm para continuar disparando e pelo levantamento da Polícia Científica foram disparados pelo menos 15 tiros.

Dario estaria ameaçando a irmã porque não concordava com a forma como seria dividida a herança da família. Mas o que não passava pela cabeça de ninguém, muito menos de Márcia Kodama Santos, 53 anos, é que mesmo tendo antecedentes criminais, Dario pudesse chegar a tal nível de crueldade. Quando ele invadiu o quintal da casa onde Márcia promovia uma festa de confraternização para comemorar o Natal, iniciou imediatamente o fuzilamento das pessoas que estavam no local. Vizinhos que ouviram os disparos pensaram num primeiro momento tratar-se de tiros de bombinhas e rojões. Mas em seguida ouviram gritos desesperados e logo a chegada de ambulâncias do Samu, Siate e diversas viaturas da Polícia Militar. “Só então caiu a ficha e a gente se deu conta de que o que houve foi uma tragédia”, disse um vizinho.

Após matar o cunhado e dois sobrinhos e ferir outras quatro pessoas, inclusive sua irmã, Dario deu cabo à própria vida com um tiro na cabeça. Rubens, o cunhado do assassino e que morreu abraçado ao filho Caio, tinha perdido a mãe no início do ano em um acidente de trânsito ocorrido próximo ao Parque do Japão. A Polícia Civil continua investigando o caso, para levantar tudo sobre a motivação e saber se o crime foi planejado, já que Dario estava de capuz, luvas e tinha na mochila corda e uma machadinha.